Olá!
Por motivo de uma mudança sinistra que aconteceu na minha rotina, fiquei off line uns dias. Escrevi mas não publiquei. E em dia de retomada, o tempo é curto para reflexões sobre as linhas de uma segunda-feira avassaladora. Para encerrar o epílogo, preciso dizer que essa semana está gostosa, reconfortante, cheia de sabedoria. Parabéns Lu, minha irmã separada no nascimento....
Será que todo mundo pára para pensar sobre as questões da vida ou só as mais curiosas? Ou sensíveis, ou à toa... Não sei. Sempre tento encontrar relações em tudo o que me acontece. Assim, outro dia o controle do portão da garagem não abriu no primeiro toque, fazendo com que tivesse que insistir com veemência até que o contato fosse feito e eu pudesse tirar o carro e ganhar a rua. Ok, em tempos de ‘tempos que passam rápido’, qualquer dois minutos fazem muita diferença e perdê-los é suficiente para dar início a uma irritabilidade que será testada inúmeras vezes ao longo do dia, dos dias. Mas eis que saio da garagem, e quando comecei a descer a rua – ainda irritada -, pude ver que outro carro não respeitou o PARE e cruzou velozmente a rua em que eu descia, mas que graças ao portão lento não tinha ainda alcançado a esquina. Deu para acompanhar? Se o portão tivesse aberto à minha primeira ordem, eu estaria na esquina quando o apressadão, zunando, invadiu o cruzamento. Os carros teriam se chocado, poderíamos ter-nos machucado, perdido o aniversário da Kizzy e tal e coisa. Como disse um amigo meu, ‘a vida ensina a gente’, basta para tanto reconhecer os sinais que ela envia. E essa my friend, é a tarefa mais difícil, com certeza.
Eu por exemplo tento ser mais racional a cada dia. Acho que a vida é assim e meu coração mole me prega peças por demais. Acredito mesmo em sinais, deuses, alma gêmea, em destino... Só não acredito em duendes. Conheci a casa da Julieta (Giulieta que amava Romeo e moravam em Verona) e me encantou como as pessoas se pegam a ‘qualquer-sentimento-que-seja’ na tentativa de serem mais felizes. Há fila, em determinado cerimonial de eventos italiano, de casais querendo abençoar as alianças no local onde se morreu por amor (!). A casa é bonitinha, bem pequenina e cheia de chicletes grudados nas paredes. Sim, os casais de todo o mundo vão até o casebre, colam o chiclete mascado, sopram para secar e assim que estiver no ponto, desenham um coração e escrevem o nome do casal dentro. Alguns ainda o enfeitam com aquela flecha característica. Já que a casa possui uma história de amor eterno, todo mundo quer um pedaço dessa sorte. Como eu sei disso? Fiz também...
2 comentários:
Que lindo como sempre...
Nem preciso dizer que amo você demais também, Dri... E amo também comemorar minhas primaveras... Que bom que vocês amam também o jeito que eu as festejo...
Mas em relação às mudanças, posso dizer que esse lugar não é tão traumático assim... A gente acaba se acostumando com a rotina da Praça Sete...
Bjos...
:_) Ô Dri, que lindeza...
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