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Say a Little Prayer for You by Aretha Franklin on Grooveshark

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Way Back to Love


Boa sexta gente!

Sou apaixonada por aviões. Não pelo glamour dos tripulantes, mas pela simplicidade que ele traz a nossa vida. Opto por fazer qualquer trajeto de avião, caso eu possa. Acho melhor que carro do ano cruzando uma estrada, que Jet Ski com manobras radicais em qualquer lagoa com lindo pôr do sol, que moto veloz mesmo que tenha um assento confortável, que caiaques, lanchas super potentes ou balsas. Gosto de aeroportos. Adoro revistaria de aeroportos. Não sei por que, mas me sinto mais adulta simplesmente ao pisar em uma. Sinto que estico a coluna e mantenho um semblante de mulher séria. Coisa boba, mas é assim mesmo...

Fui passar uns dias na cidade maravilhosa, que sabiamente deixa sua beleza exposta apenas para a zona sul, acreditem. Dias de trabalho que não combinaram com areia fofa, corrida no calçadão e, muito menos, pausa para relaxar. Cansei, mas aprendi. Fui e voltei de carro. Só cansei.

Assisti por acaso na TV um filme delicioso, Music and Lyrics, com o irresistível Hugh Grant. Foi num dia de pipoca na casa da Gira quando tive o primeiro contato com esse filme sendo ontem então, uma reprise pra mim. É gostoso de ver, despretensioso, divertido e o protagonista me lembra muito o Marcelo, o Pavão. E ontem após quilômetros de estrada, fiquei feliz por rever as cenas de um filme leve, romântico, engraçado e musical. Fica a dica para os dias de descanso.

A gente se vê. Beijos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O vôo da Marbela

Você se conhece bem? Mas afinal, o que significa se conhecer bem? Ontem em uma conversa informal, afirmei que me comportava diferente no ambiente de trabalho. Como assim? - questionaram os amigões que pareciam saber exatamente de que tipo de diferença eu me referia. Quer dizer que no trabalho você é mais simpática e chega a ser gentil? - eu acenei positivamente com a cabeça como quem se orgulha do autocontrole e ignora o exagero. Ontem foi domingo, almoçamos um risoto delicioso preparado por um chef que fica muito bem de rosa, e com um vinho para acompanhar. Isso quer dizer que estava descansada, num clima gostoso de comédia romântica comigo mesma e suficientemente bem humorada para dizer que noutros dias também poderia ser assim. Como quando acabamos de almoçar, e com a barriga cheia prometemos começar um regime amanhã, sem falta. É só a fome voltar que o desejo desaparece...

Especialmente neste fim de semana, estava só em casa – senti muitas saudades de todos, mas adorei o barulho do silêncio – e dormi bastante, vi vários filmes, curti meu tempo, a minha pressa. Isso causou confusão na cabeça das pessoas que julgaram estranha essa quietude. Eu preciso disso para viver. É como um pássaro que se acostumou com a vida na gaiola. Adora esse estilo de vida, mas precisa de uma fugidinha para sentir o vento na cara, os perigos e as dificuldades da selva. Poderia ser um passeio despretensioso da Mabela, a sobrevivente calopsita da Cláudia. Sai para passear, mas encontra, ao voltar à morada, um olhar cortante de sua dona que desconfiada, não entende o que Mabela quer da vida, pois sempre há sementes de girassol (de moranga só na Alemanha e na casa da Kizzy) e água fresca à sua disposição em casa. Muitas vezes não há interpretação profunda no passeio de Mabela. O vôo pode ter sido para esquecer o companheiro que se foi, para rever os amigos dos ares distantes ou simplesmente para voltar mais satisfeita ao lar e provar da água fresca que ela tem certeza, estará sempre ali.


Não se preocupem! O vôo da Mabela no meu caso, é o mesmo que dormir até mais tarde, tomar banho no escuro ou ver vários filmes com a Meg Ryan sem nenhum tipo de intervenção. E “a vida na gaiola” foi só um exagero literário...

Hoje voltei à semente de girassol e desliguei o DVD. E vim dizer que não sei de onde tirei a ideia de que poderia ser uma pessoa diferente só porque coloquei traje social, o que uso nos dias de trabalho. Não há como acordar cedo numa segunda-feira, vencer o trânsito característico do centro comercial de uma cidade grande, enfrentar a fila do elevador e ainda ser mais simpática que num domingo à tarde. Definitivamente meus caros, descobri que não sei nada de mim nesta manhã! Mas assim que puder, pego mais uma carona com a Mabela. E voltarei para casa feliz, mais uma vez...

Obrigada a todos pela companhia. Patty, nos vemos em Miami!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigo, Estou Aqui

Hoje é Dia do Amigo. Parabéns!

Cresci ouvindo minha mãe dizendo que nossa relação devia ser absolutamente honesta e que não havia espaço para segredos entre nós. Devíamos ser as melhores amigas. Aquilo soava um tanto quanto estranho pra mim. Como assim? Hoje sei que esse conselho tangia mais que um desejo de conquistar uma amiga, era também preocupação de mãe. Ela queria poder contar com a minha sinceridade pois era uma forma de saber o que eu fazia da vida, com quem andava e onde, de fato, eu ia. E sempre soube. Salvo uns pequenos segredos – alguns escondi de mim mesma.

E sempre teve um sexto sentido em balançar o nariz quando eu apresentava a ela um amigo ou amiga que, por alguma razão extraordinária, ela não aprovava. Aí, eu achava que estava ganhando um amigo e tinha a minha mãe como a pior das inimigas. Chata!, eu pensava, Já tá implicando com minha amiga! Mas ela sem-pre teve razão em todas as suas premonições. Ela era suficientemente amiga para me livrar de emboscadas e eu a enxergava apenas como minha mãe...

Amigos... Não há como transcrever a importância desse capítulo na minha vida. Há quem viva sem tê-los e eu não sei como vivem. Falo pelos cotovelos principalmente de mim mesma. E, invariavelmente, a história de mim inclui Nós. E a impressão que eu tenho muitas vezes é que as pessoas que me ouvem também querem entrar nessas histórias. Como a quer ser uma Helena, como o Hudson um Tribianni. E não sei o que há, que tipo de energia rege esse grupo, mas colore tudo com um tom azul-conforto, se é que existe essa cor. Agora existe.

E embora tenhamos temperamentos, momentos e desejos diferentes, aprendemos a entender isso. Aonde mais se encontra uma Patty, um Rodrigo, um Odon, um Xaxá? Aonde mais se vê amigos chorando sem razão, apenas porque algum outro bobo deixou a lágrima seguir seu caminho? Quem pode entender lua-de-mel em grupo? Dia dos Namorados em mesa para 12? Aonde já se viu Reveillon do dia 1º para o dia 2? E mais uma longa lista de acontecimentos bizarros, alguns impróprios para este blog. E outros bem pertinentes, como a Laura que habita este aconchego virtual e já se sente em casa. Porque Nós somos assim...

Com toda certeza sou a pessoa mais sortuda do mundo e repito isso a cada Dia do Amigo – mesmo que tenha sido criado, como sabemos, por um hermano –, pois tenho amigos que formam uma família e uma família inteira para chamar de amigos.

E a profecia da minha mãe se tornou um mantra. E caso ela não esteja disponível para me acompanhar como amiga, posso ainda contar com um anjo em forma de filho que se orgulha em dizer (disse isso sistematicamente até que ele aprendeu a repetir...) que ‘A mamãe é minha melhor amiga!’. É isso, filha de peixe, sereia é!

Beijos e abraços apertados!

sexta-feira, 16 de julho de 2010


Para os gaúchos, legal é tri
Em 70 o Brasil foi tri
Nunca há empate em tri.

Tri são poderes, patetas e mosqueteiros.

Um tri é mais dois comigo
De um tri se faz uma tribo
O Nós começou com um tri...

Agora a notícia que abala
Tem tri na barriga da Carla!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Penso, logo penso mais

Olá!

Por motivo de uma mudança sinistra que aconteceu na minha rotina, fiquei off line uns dias. Escrevi mas não publiquei. E em dia de retomada, o tempo é curto para reflexões sobre as linhas de uma segunda-feira avassaladora. Para encerrar o epílogo, preciso dizer que essa semana está gostosa, reconfortante, cheia de sabedoria. Parabéns Lu, minha irmã separada no nascimento....

Será que todo mundo pára para pensar sobre as questões da vida ou só as mais curiosas? Ou sensíveis, ou à toa... Não sei. Sempre tento encontrar relações em tudo o que me acontece. Assim, outro dia o controle do portão da garagem não abriu no primeiro toque, fazendo com que tivesse que insistir com veemência até que o contato fosse feito e eu pudesse tirar o carro e ganhar a rua. Ok, em tempos de ‘tempos que passam rápido’, qualquer dois minutos fazem muita diferença e perdê-los é suficiente para dar início a uma irritabilidade que será testada inúmeras vezes ao longo do dia, dos dias. Mas eis que saio da garagem, e quando comecei a descer a rua – ainda irritada -, pude ver que outro carro não respeitou o PARE e cruzou velozmente a rua em que eu descia, mas que graças ao portão lento não tinha ainda alcançado a esquina. Deu para acompanhar? Se o portão tivesse aberto à minha primeira ordem, eu estaria na esquina quando o apressadão, zunando, invadiu o cruzamento. Os carros teriam se chocado, poderíamos ter-nos machucado, perdido o aniversário da Kizzy e tal e coisa. Como disse um amigo meu, ‘a vida ensina a gente’, basta para tanto reconhecer os sinais que ela envia. E essa my friend, é a tarefa mais difícil, com certeza.


A vida ensina mesmo a gente. Ou melhor, a vida faz a parte dela, aprender é com cada um de nós.

Eu por exemplo tento ser mais racional a cada dia. Acho que a vida é assim e meu coração mole me prega peças por demais. Acredito mesmo em sinais, deuses, alma gêmea, em destino... Só não acredito em duendes. Conheci a casa da Julieta (Giulieta que amava Romeo e moravam em Verona) e me encantou como as pessoas se pegam a ‘qualquer-sentimento-que-seja’ na tentativa de serem mais felizes. Há fila, em determinado cerimonial de eventos italiano, de casais querendo abençoar as alianças no local onde se morreu por amor (!). A casa é bonitinha, bem pequenina e cheia de chicletes grudados nas paredes. Sim, os casais de todo o mundo vão até o casebre, colam o chiclete mascado, sopram para secar e assim que estiver no ponto, desenham um coração e escrevem o nome do casal dentro. Alguns ainda o enfeitam com aquela flecha característica. Já que a casa possui uma história de amor eterno, todo mundo quer um pedaço dessa sorte. Como eu sei disso? Fiz também...


Nunca entendi muito bem o que Vinícius quis dizer com ‘seja eterno enquanto dure’. É um tanto quanto fugaz não é? A poesia é fugaz anyway...


E por mais que eu tente me tornar diferente de mim mesma, não dá. Eu amo intensamente. Amo a Kizzy e a alegria dela ao comemorar as primaveras da forma que a gente gosta. Amo o Beavis and Butthead que apesar de estar cheia de hematomas, finalizamos a noite de forma gostosa. Amo as manias de cada um. Amo as crianças que estão quase do meu tamanho e aquelas que estão por vir. Amo a Patty e seu otimismo incontestável. Amo os talentos e as naturezas particulares.


Eu também adoro mudanças. Gosto do desafio de ter que me adaptar. Detesto marasmo em demasia o que, aliás, me pareceu pleonasmo. Mas estão (os deuses) a me testar. Traçaram certos e incertos trechos à minha frente que não sei como transpô-los. Só sei que terei que passar por eles, da forma mais cuidadosa possível para que os arranhões sejam menores e os resultados compensem. De duas uma, em momentos de turbulência ou se está no meio dela ou de fora aguardando que passe. Definitivamente não suporto ser espectadora de mim mesma. Ainda nem eu entendi, não se preocupem...


Kizzy e Jean, parabéns e obrigada pela festa maravilhosa. Nara, sarou o joelho? Flávio, apesar de torcer pela Holanda, deu sorte para Espanha, o que me deixou mais feliz e consagrou o polvo alemão. Pai, vamos ficar um tempo sem correr juntos, ok? A lagoa é linda e a corrida foi deliciosa, mas meu corpo não entendeu nada, e ainda sofre tadinho...


Beijos analgésicos e me desculpem o atraso!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pink Floyd - Wish You Were Here

Gente, cadê o chão?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bom dia!

Mais uma semana e graças ao Dunga, sem interrupções... Anyway foram tantas notícias boas este fim de semana, que de fato amenizaram a dor que senti com a precoce volta do Júlio César pra casa. Tereza, a cubana com voz fantástica e presença de palco inconfundível, alegrou muito nossa noite de sábado que já prometia sucesso total, pois as crianças foram passar a noite na casa da Tia Patty com direito a pediatra 24h. Melhor que isso, só dois disso! E foi assim que pensaram Carla e Claudio. 'Duas jireto'!

Agora com calma. Após a tristeza profunda de sexta passada, tive uma noite péssima que envolvia laranjas e um silêncio ensurdecedor das vuvuzelas. Na manhã de sábado, resolvi trabalhar para esquecer, pois só isso me restava. Lavei copos, arrumei a sala, a cama, o armário e parei tudo quando começou o jogo da Argentina. Gente desculpa, não dá para torcer contra ninguém, nem mesmo contra nossos hermanosMaradona (ou Maratona como diz e me corrige meu filho hilário) é quase uma caricatura. É esnobe, abusado, falastrão, mas profundamente apaixonado por seu país e a camisa azul clarinho e branca. E por isso ele deve ser compreendido, perdoado... "Porque metade de mim é amor e a outra metade também". Ele ama sem vergonha. E por esse amor ergue o peito e paga caro. Além do mais, a Argentina fora não nos coloca na repescagem. Copa do Mundo não é Dança dos Famosos.


Foi um jogo bom de ver, e quando estava no finzinho, Claudio me surpreendeu com a maravilhosa notícia dos univitelinos. Aí esqueci Brasil, Holanda, Argentina... e minha tristeza foi embora. O ardiloso mais sutil deste blog mandou a seguinte mensagem: 'Meus 2 já estão a caminho e os 5 do Cebola?' Calma né amigão! As palavras têm força... Agora repouso absoluto aos três e sucesso absoluto ao Nós. Parabéns, titia ficou mesmo muito feliz!

Na sequência, Mel doce como nunca, vai ter uma abelhinha ou um pequeno zangão (ou lambão?). Como diz o bonitão, a turma aumentou 1/3 em questão de horas e aqui há sempre lugar para mais um e/ou mais uma...

Tantas boas notícias, Clara e Marcelo disputando espaço com Otelo... Fomos bailar. Tereza, a cantora fantástica, foi com banda e cuia a um lugar especial que nos ofereceu uma noite criativa, engraçada e agradável. Muita gente fala que a e o Jaca saem pouco, são mais caseiros, mas quando saem... segura o  casal! E esse foi o resultado. Pitoco foi o primeiro a fazer dois-prá-lá-dois-prá-cá quando os outros visitantes ainda ostentavam a timidez. Fato este que foi fugazmente derrubado pela Shakira brasileira, uma dançarina louca, solitária, carioca e cinquentona que apareceu por lá e até tentou, mas não conseguiu nada com o Flávio (hum, hum), um simpaticão da mesa ao lado. Com uma dança sinistra, mas que alegrou a galera; menos o careca grosso e sem graça da outra mesa...

No domingo cumpri a maratona dos quatro aniversários (e não pude abraçar a Izabella, que me perdoe) fazendo a alegria do pimpolho que brincou como nunca e provou que sua Duracell dura mesmo 7 vezes mais.

Um beijo muito especial a Izabella, desejo de bom corte de cabelo à e melhoras brasileiras ao Marcelo que parece ainda não ter superado o fim do sonho, do hexa.

Boa semana and keep dreaming.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Deu não


Olha... Meu peito está apertadinho. Como já disse várias vezes, eu amo Copa do Mundo. E perder um jogo nas quartas é de uma força tão grande quanto o amor pelo mundial. Tristeza. E para piorar, há horário comercial após a derrota. Duro hein! Cruzei a cidade e não peguei nenhum congestionamento. As vuvuzelas se calaram. Mas os cartórios estão lotados, vai entender...

Apesar do meu esforço, não consigo convencer minha cabeça racional a dar o devido valor que um jogo de futebol tem. É apenas um jogo de futebol... Mas hoje está difícil entender isso, aceitar assim. Não tá saindo o sorrisão...

Não há como culpar ninguém. Nem o Dunga, Kaká, a meia do Dipa... Quando não é para ser, simplesmente meu caro, não é. Cada um fez seu esforço, mas deu não.

Anyway fico feliz apenas por ter o direito de expressar minha tristeza. Hoje todo mundo entende a cara feia, a lágrima doída. Há quem não entenda e ainda tire sarro desse 'exagero'. Ok, hoje todo mundo tem direito.

E seguimos. Sonhando.

Valeu Seleção!