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Say a Little Prayer for You by Aretha Franklin on Grooveshark

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Depois do Natal


Passou! O Natal desse ano passou. O meu foi bem legal. Não teve Peru, nem farofa e nem frutas que a gente só vê no fim do ano. Achei isso o máximo, sem esses links obrigatórios da época. Foi então um encontro familiar com muita energia, pensamento em Deus, troca de presentes e Skol pra relaxar. Fantástico! Esse foi o primeiro ano que meu filho participou do Amigo Oculto (desse não deu pra escapar) e foi o ponto alto da (minha) festa. Ele começou a brincadeira. E apesar de eu ter explicado a mecânica do jogo, ele não 'pegou' tão rapidamente. Aí tive uma daquelas ideias de mãe de trazer a brincadeira do mundo dele para aquele momento ali. Lembra daquele jogo "Cara a Cara"? Tem uma versão 2010 (que o nome me fugiu agora) e ele conhece bem. Então fizemos assim, nós fazíamos as perguntas e ele ia dizendo se o Amigo dele tinha ou não as características mencionadas. Primeiro, todo mundo em roda e de pé.

- É homem ou mulher?
- Homem.

E as mulheres se sentaram.

- É loiro ou moreno?
(Essa hora foi muito engraçada porque ele olhou fixamente para os cabelos do Amigo e respondeu com ênfase.)
- Loiro.
(Detalhe para os cabelos radiantes de tão brancos do meu tio, que era o Cara da vez.)

- Quantos anos ele tem? - perguntou a priminha que tão criança quanto ele, não tem problemas com a idade.
- (...)

Essa ele não soube responder, mas alguém adivinhou o contemplado e se abraçaram, ele entregou o presente e o processo seguiu. Bacana o fato de a brincadeira ter iniciado através dele, pois continuamos com o esquema "Cara a Cara" até o fim e não houve correria ou "frisbee" esse ano ( me perdoe...). Ao final da brincadeira, avisamos às crianças que o Papai Noel tinha enviado um e-mail dizendo que a chuva o prendeu em São Paulo (não me pergunte o que houve com o Pólo Norte, também não sei) e por isso ele tinha deixado os presentes na árvore (de Natal, aquela com a estrela retinha na ponta) da casa de cada um e entregaríamos naquele momento. "Ah, que alívio!", exclamou a Mariah que por um instante pensou em reclamar com a Anac. Não adiantaria mesmo... Presentes e abraços trocados, jantar servido (e deliciosamente repetido), Noite de Natal cumprida com êxito. Trá lá lá!

Agora o assunto é: com que roupa (branca) eu vou. Funcionamos mesmo em função do calendário. E das ordens da Naiara. Mas essa é outra história!!

Beijos!




terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ah, o Natal!

Época em que é impossível não ter sentimentos contraditórios. Época de corações moles, pois é Natal! Época em que procuramos aqueles que precisam, pois estamos com os sentidos de ajuda aflorados. Afinal, é Natal! Época em que gastamos mais dinheiro. O Natal acontece em um momento estratégico, quando também encerramos um ciclo, um ciclo que viemos arduamente cumprindo desde o primeiro dia do ano. Esta época é hora do balanço dos objetivos que traçamos em Janeiro. E aí uns festejam o dever cumprido e outros se preparam para tentar novamente no ano seguinte. Acaba um, mas começa outro. Não me lembro de ver lamentações nesse período. Deu não? Ano que vem tentamos de novo. Mas que o Papai Noel vem, vem. O cara é bem legal e a sociedade deu um jeito de ampliar sua atuação com diversos convênios com o Pólo Norte. Os Correios, por exemplo. Quem quiser dar uma de bom velhinho, pode adotar uma cartinha onde nela uma criança exprime ao Papai Noel o seu desejo de Natal, e aí e só cumprir. Muita gente faz isso. Eu faço. Mas admito que Natal não é uma época que eu gosto, não é uma festa que me envolve, tampouco me faz feliz.

Antes do vovô virar estrelinha, lembro-me que passávamos a noite em volta da árvore que imitava um pinheiro, toda enfeitada de bolinhas coloridas (as bolinhas daquela época eram perigosas e podiam cortar com aquelas pontinhas finíssimas, lembra?) e luzinhas sem pisca-pisca. A mesa posta também estava lá: peru, farofa, frutas, castanhas... Eu queria saber do meu presente. E o vovô se concentrava na ceia. Ele ia perdendo a paciência e quanto mais perto da meia noite, menos paciência. De repente ele cismava, o estômago gritava e ele decidia: “Já é Natal!” Muito polido era o meu avô! Sentava-se em torno da árvore, ia pegando os presentes devidamente identificados e aos gritos e lances ia entregando um a um. Explico melhor: pegava um, lia na etiqueta "De-Para" o nome do beneficiário, repetia esse nome em voz (bem) alta e lançava o presente, como se fosse um frisbee. Mas com todo amor e carinho... Ele fazia isso, porque a ceia vinha depois dos presentes e o vovô sempre foi um grande comedor.

Com "esse" clima de Natal, sempre estivemos em família nessa noite. Acho que é o ideal, apesar de não ser regra. As famílias mudam. Dança das Cadeiras, Cabo de Guerra, Mãe da Rua... Isso tudo acontece de verdade entre as famílias durante o ano. Brigamos, reclamamos, passamos por cima, excluímos, concluímos... Mas no Natal, prevalece o Passa Anel, e ficamos todos juntos novamente. Umas mãos saem, outras entram. É o ciclo se cumprindo. Papai Noel é generoso e vem do mesmo jeito. É o espírito de solidariedade que sobressai.

Feliz Natal pra você! Com mais ou menos anéis, não importa. Como leu a Fê num jornal certo domingo, ninguém é obrigado a entrar no clima natalino e ficar feliz só porque chegou o momento do Chester (porque não há ceias assim no resto do ano??). E há quem sofra com o movimento teatral. Mas façamos assim, troque a ceia de farofa por um churrascão, se for o caso. O pinheiro enfeitado por uma imagem em tamanho real do Márcio Garcia e chame as amigas para só falar bobagem. Curta o momento como ele realmente é: especial porque fazemos com que seja. Fazemos com quem quer que seja.

Feliz Natal pra você! Eleve seus pensamentos, agradeça pelo simples fato de poder ler essas e outras palavras tolas e enjoy a ceia desse ano. No fim das contas, vovô tinha razão. O presente real de uma noite de Natal não está embrulhado ao pé de uma árvore. São as pessoas, somos nós, em volta de uma mesa (ou algo que o valha), tendo o luxo de comer e beber bem, sorrindo por isso e demonstrando através de migalhas a gratidão por esse momento. Um brinde ao vovô Zonzon que cada vez mais me convence de sua sabedoria.

Best Feliz Natal!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quem precisa ir a Lua?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lua cheia


Dizem que o Aerosmith vai fazer o primeiro show na Lua. Eles vão construir um espaço para eventos, que comportará 200 mil expectadores e terá condições acústicas perfeitas. Os ingressos começarão a ser vendidos em breve. Imagino que o mais caro seja o transporte e não haverá muitas opções. Hospedagem também não será um item fácil. E caso alguma rede de hotéis se interesse por abrigar os fãs daquele ser sinistro (desculpem, uma opinião apenas), acho que não será algo do tipo Bad & Breakfast. Vão construir resorts fantásticos. Antes de definir o layout desse novo espaço de eventos, imagino as "reuniões" entre os principais líderes do mundo, pois uma coisa puxa a outra. Caso se construa algo do tipo all inclusive, não haverá espaço para praças de alimentação, afinal all inclusive... O Mc Donalds ficará fora do projeto. A Cielo chegará lá? Onde serão trocados Reais por Rúpias Lunares? E todos vestirão aquela roupinha estilo Tom Hanks em Apolo 13? No máximo com uma estampa do Steve Tyler no macacão. É certo que os hotéis serão próximos ao estádio. Apesar de quê, é só soltar o corpo e flutuar. A BH Jetsons Trans estará lá controlando o fluxo?

Jesus Genésio! A mente humana é fantástica. Parece fantasia, mas esse foi um tópico da discussão matinal aqui no trabalho. Que levou a outros ainda mais legais. Não sei por que dizem que publicitários viajam... Quem quer uma carona?

 

Beijos! Amanhã é feriado!