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Say a Little Prayer for You by Aretha Franklin on Grooveshark

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Diversidade

É isso. Somos diversos, controversos, inversos, regressos. Vários são os sentidos que essa palavra exprime. Não há muita diversidade física no Japão, visto pelos olhos de quem habita um país de mamelucos. Haverá, no entanto, diversidade imensa entre 'os tri' que estão por vir, pois dizem que ninguém é igual a ninguém. De que é feito o par perfeito? De diferenças ou de coincidências?

Como tem gente diferente... Saíram do mesmo ovo, quebraram a mesma casca, venceram obstáculos semelhantes. E é esse o momento em que os iguais se tornam diferentes. A casca que construímos ao viver é bem mais densa que aquela que destruímos para nascer. Cada um vê um desenho na lua - coelhos só para os apaixonados. Todos olhando para o mesmo futuro, obscuro.

É duro o centro da cidade, mas sinceramente, a diversidade é rica, riquíssima.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Arroz, feijão, macarrão...

A inspiração é algo sublime. Fico feliz, até envergonhada e envaidecida quando alguém elogia o que lê por aqui. E tem os exagerados como a Vanessa (Vida´s sister) que chora ao me dizer que recebeu um e-mail meu e... Cortei seu coração com a poesia do “Oi, como vai?, vamos sair?, te aguardo., beijos”. Coisas que só a doce Vanessa sabe dizer...

Tive uma amiguinha no colégio que era ótima com ilustrações. Desenhava muito bem e não me despertava nenhum pingo de inveja, pois essa nunca fora uma facilidade minha. Marta hoje é uma grande pintora não descoberta pelo mundo e tia da Manu. Ela com as cores, eu com as letras. E não sei se fazia parte de uma forma antiga de ensino, mas o fato é que nas escolas em que estudei nunca houve preocupação em exacerbar minhas aptidões particulares. Tive que aprender sobre todos os assuntos da forma convencional. O sistema hoje é mais flex e os professores aceitam o desafio de apurar o que cada um tem de melhor e trabalhar nessas características. Se o aluno é mais musical, os pais são chamados à escola e tem a opção de educá-lo seguindo os preceitos mais lúdicos que teóricos. Bem, algumas escolas são assim e na minha época não estudei em nenhuma delas. O fato é que tinha que escrever a bendita “Composição” e ilustrar. Isso atrapalhava todo o meu processo criativo. Enquanto escrevia já sofria com o desenho que teria que fazer depois. Então, nas redações de tema livre, sempre falava de casinha... Mas isso mudou quando eu e Marta fomos da mesma sala. Eu escrevia dois textos e ela fazia dois desenhos. Ardilávamos assim...

A Sandy disse certa vez que não conseguia compor se estivesse feliz. E se alguém lesse seu caderninho de poesias, entraria certamente em depressão. Não está aberta aqui a enquete para dizer se gosta ou não das letras escritas pela Sandy, não é esse o point. Ela tem um lugar na mídia para chamar de seu e escreve letras que tocam corações. Mude o seu dial para descobrir a quantas anda o casamento com um dos membros da Família Lima – que merecem todo o meu respeito, pois são fantásticos no palco, by the way. Já Lô Borges explica que seu processo de criação está conspirado com o universo. Em dias bons, boas canções. A poesia não pode ser encomendada como fazemos com o Mc Chicken. “É... por favor, duas crônicas, uma música romântica e um jingle com apelo jovem. Para viagem, ok?”

Não posso reclamar. No amor ou na dor, os amigos são os mesmos... O findi foi sensacional, com a mãe dos tri no sábado à tarde e corridinha no domingo. Corri da corrida por causa da vida corrida. Que gracinha... Mas mantive o modelito 'jogger' para agradar o Rodrigo, que, aliás, brilhou no churrasco, cumprindo sua promessa. Sobretudo, oferecemos às crianças um domingo feliz. Apenas um tira gosto do que ainda vão viver por muitos e muitos anos tal qual Nós vivemos. Se Deus quiser...

E Deus parece querer, pois abriu mesmo a torneirinha e a boate não pára de encher. Guilherme em meio à ardilagem nos e-mails da Lila acabou antecipando a notícia que deixou o chefe da Renata estupefato com o tamanho do bouquet: Arthur vai ganhar um irmãozinho (sim, o papai jura que é XY), mas não conseguiu emplacar os 4 votos e seguimos com a eleição aberta a um dos temas propostos pela Naiara, aquela que não conhece o Legião. Perdoa Senhor! E sabe a máxima do irmão que vigia a irmã e encara o namorado espertinho? Não vai rolar com o Dipa... Alcina, obrigada pela presença deliciosa!
Espero mais finais de semana como o último e mais segundas como sextas. E mesmo que um dia, a tristeza seja fator cinequanon para fazer com que as letras virem palavras, continuarei AQUI celebrando a tragédia. Que ainda assim, no nosso caso, é linda, é poética e passível de paixão cega e avassaladora.

 

E como diz o Hudson, Nós Procriamos Demais!
Beijos cheios de sono...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Simplesmente

Gente, bom dia!

Sabe o que é engraçado? Ou triste, não sei... Como me canso das coisas! Não sei se tem a ver com hormônios ou se faz parte de mim, mas simplesmente me canso. Como não posso me dar ao luxo de cansar e trocar de tudo o tempo todo, arrumo artifícios para que a canseira não deteriore minhas relações, inclusive comigo mesma, pois canso de mim assustadoramente.

Lembro-me de um pensamento reticente que tinha na infância. Morava com meus pais e uma irmã mais nova. E nós quatro habitávamos um apartamento em um prédio com mais 43 unidades como a nossa. Era uma comunidade, fala sério! Delícia de infância. Bons momentos, inclusive os ruins. Mas o fato é que sempre estava rodeada de gente. Mesmo quando saía do prédio, tinha gente pra todo lado. Meus pais sempre tiveram uma vida social agitada e não havia sexta-feira em casa e quase toda semana tinha aniversário (com coxinha, coca-cola e um milhão de pessoas na sala) na casa de alguém. Cresci assim e me mantenho dessa forma, mesmo que essa prática enlouqueça meu marido.

Anyway, no meio desse turbilhão de gente e de acontecimentos, às vezes eu parava para pensar no quanto as pessoas são sozinhas, são elas mesmas. Ficava olhando a gente em uma dessas festas em grupo animado de bate papo, e invariavelmente pensava que aquele ali era um momento. Só isso. Quando as altas horas da noite chamassem a ir embora, era novamente cada um por si. E essa solidão se materializava aos poucos na minha cabeça. Sempre tinha uma amiga do prédio comigo e íamos os cinco tomar o rumo de casa. Saíamos daquela festa cheia, onde todos sorriam e entrávamos no carro em silêncio. Talvez uma conversinha sem delongas, apenas. Chegaríamos em casa cansados, minhas irmã no colo já dormindo contribuindo para a solidão se acelerar. O elevador parava no nosso andar e minha amiga sozinha ia para a casa dela na sequência. Cada um na sua cama, sozinho. Com exceção dos meus pais que dormiam juntos e não se separavam. Certa noite fui conferir essa cena, e para o meu alívio (de criança) só pude constatar que cada um dormia virado para uma beirada da cama. Até eles se separavam! E por alguma razão sentia o afago da noite me envolvendo, pois a solidão não doía. Mesmo porque não acredito que solidão tenha relação com “estar sozinho”. Solidão brava é quando sentimos a alma querer fugir do corpo. E isso definitivamente nunca fez parte da minha velha infância. No dia seguinte me esforçaria para viver a mesma rotina de um jeito diferente, reinventando. Constatado na minha cabeça que é mesmo cada um por si, aproveito os momentos em que sou Nós, pois o resto é um monte de mim. Whatever...

Bonito fez nosso Forrest Gump que foi correr noutro estado e nos levou com ele...

Parabéns Patty e Múbia, ops, Núbia! Felicidaaaaadeeesss!

Beijos. Mesmo nos momentos de solidões...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O valor de cada um

Oi!

Meu filho estrela me perguntou dia desses se poderia emprestar a ele meu carro quando ele tiver 38 (!) anos:

- Claro filho, empresto sim.
- Mãe e você me deixa treinar quando tiver 18?
- Com certeza amor! Mas não vamos falar disso agora... Você tem cinco anos e não quero pensar que vai crescer assim tão depressa...
- Mãe!, ele sorriu com o canto da boquinha, a vida é assim! A gente nasce, cresce, aprende as coisas e depois morre. Todo mundo, um dia, vira estrelinha...

(...)
Ah fala sério! Trata-se de uma criança e ele não tem - pelo menos eu acho - a menor noção do impacto desse diálogo inocente para os meus ouvidos. Nem sempre, raramente ou nunca temos a ideia real do que despertamos no outro, concorda? Tipo assim, dar ou receber sorriso a um desconhecido que está, assim como você, tão desconfortável no traje social dentro de um elevador cheio àquela hora da manhã, pode mudar o curso do seu, ou do dia alheio.

O escritório onde trabalho mudou de endereço. Da minha mesa a vista imediata é o pirulito da Praça Sete - Seven Square para aumentar o glamour. Definitivamente isso não combina com olhos azuis e pele alva... Brincadeiras a parte, downtown é uma loucura! Gente que vem de todo lado e vai ziguezagueando matando um leão a cada passo. Qualquer movimento simples na Rua Ubá é uma disputa pela pole na Tupinambás. Dureza! E eu, absolutamente desacostumada a esse ritmo olímpico, levei um tombo daqueles em minha semana inaugural no novo endereço. Ah, mas fiquei numa alegria... E na manhã seguinte (calçando 'pisantes' mais adequados a pisos com depressões) passei pelo mesmo local com o esqueleto tenso e olhos mais atentos. Cheguei até a pensar que as mesmas pessoas do dia anterior haviam guardado lugar ali, tal qual uma arquibancada, só para ver os passos tortos da novata 'desequilibrista'. Que inocência a minha em sugerir ao pensamento que o centro nervoso diminuiria o ritmo só pra me ver passar. Privilégio só de Tom e Vinícius... Mesmo assim atravessei o território com raiva do destino.

E foi aí que apareceu alguém pra mudar o meu dia. Congelei minha atenção num jovem tipo comum, que parado no meio do quarteirão, mostrava expressão feliz - adaptada no mínimo - e escancarava os dois e únicos dentes brancos e firmes. Não tem jeito, o que sai do padrão, tende a chamar a atenção. Mas o que me encantou no jovem foi o que ouvi quando cheguei dele bem pertinho. Cumprindo com naturalidade seu trabalho, ao passar por ele, estendeu os braços entregando-me um folheto 10x15 e aproveitou para gritar enfatizando o seu papel ali: "Dentista!". O jovem banguela cumpre todos os dias com desenvoltura, naturalidade e profissionalismo o job que lhe foi dado: informar que no prédio em frente há um dentista buscando novos pacientes. Alguém se habilita? Mas esses são outros quinhentos...

Chego toda manhã agora mais feliz por ver o rapaz que não teme nada. Isso me dá uma força... E ele nem sabe disso. Fazemos muito mais diferença na vida das pessoas do que pode imaginar nossa vã filosofia. Tomemos mais cautela com as ações e emoções. Ou, enchemos de coragem o peito para não permitirmos que a vida passe por nós e não o contrário. Dentista!!!

Beijos com arcada perfeita - e mesmo que não fosse...



E Feliz Dia dos Pais ontem, hoje e amanhã. Olha que sossego a Manu no colo do vovô. Ou o contrário?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Álbum de família - Embrião 1/3


Tem ou não tem o bom humor do pai?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Nasce prodígio do tênis mundial


O mundo do tênis foi sacudido nesta quarta-feira (04/08) com a notícia sobre o nascimento de uma possível lenda para este esporte. Exatamente às 6h29min, na Maternidade Otaviano Neves, foi ouvido o breve e emocionante choro de Mateus Lara Ribeiro, que veio ao mundo com a expectativa de bater as marcas de Roger Federer, considerado por muitos o melhor tenista de todos os tempos. Com 2 quilos e 980 gramas e 49 centímetros, o precoce tenista já impressiona pela capacidade de concentração e tranquilidade nos momentos mais complicados. Para alguns especialistas, Mateus é aposta certa para o título de Roland Garros em 2028.

P.S. Estamos aguardando fotos da Reuters para envio a todos.
Fonte: http://www.tenismineiro.com.br/

Enviado por Léo Bolinha

Vencendo ou não, o pequeno já tem torcida garantida! Parabéns família!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

segunda-feira, 6 de agosto de 2007


Oi! Andei gastando um tempo configurando o blog. Aliás, configurar é uma palavra que eu adoro. Super jovem. Mas é um lance que eu detesto fazer, não tenho a menor facilidade com tecnologia. O primeiro botão que procuro em um equipamento novo é ON/OFF. O primeiro e o último. Tenho um marido meio Bill Gates, meio Professor Pardal e fiz constar o item "Habilidades com Coisas Eletrônicas, Lâmpadas Queimadas e Pequenos Reparos" em nossa Certidão - na parte dele, é claro. Definitivamente não me preocupo por que é possível ouvir rádio pelo telefone celular, como o aparelho de transmissão de fax funciona ou que raios significa a sigla GPS. Simplesmente gosto de ter essas facilidades, mas configurá-las não é comigo.

Este blog meu amigo faz aniversário essa semana. Trá lá! E só recentemente me tornei de fato leitora de outros mini sites como este. Atribuo a isso a minha total ignorância à configuração. Sim, pois não basta estar conectado tem que saber usar a web como ela merece. Tem muita coisa na rede e como em qualquer situação de grande oferta, há que garimpar. E então, foi só nesse último ano que descobri alguns blogs interessantes e que me dão prazer na leitura. Um deles em especial me orienta e me faz rir .Ele não tem a tônica do humor como essência, mas traz assuntos tão a minha cara, escritos de uma forma tão à vontade e me desperta relações boas que me deixam assim... Cheia de graça!

Semana passada aconteceu em BH a 2ª edição do Festival Internacional de Jazz, ouviu falar? Nem eu. Quer dizer, ouvi tocar e tentei falar, mas a mulher da mesa ao lado, fazendo graça pro marido, fazia Shhhh, interrompendo a todo instante nosso assunto relevante. Ou éramos Nós quem atrapalhava o som inebriante? É sempre uma questão de ponto de vista e liberdade de expressão.

Hoje por exemplo li na capa da revista de uma banca do centro da cidade: Perdi 15 kilos com a Dieta dos Passos. Como ela funciona? Abandone o carro, ônibus, trem ou metrô e vença as distâncias a pé. Pode?

Um beijo e sexta tem festa!