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Say a Little Prayer for You by Aretha Franklin on Grooveshark

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil X Coréia do Norte

Bom dia África do Sul!

Hoje é o primeiro dia do resto da nossa Copa, trá lá lá! Sou Galo de razão e coração, mas confesso que não acompanho os jogos nos vários campeonatos durante o ano. É muito jogo, e tem que haver tempo para unhas francesas, Friends e Marie Claire. Acompanhar todas as partidas talvez seja uma das poucas coisas que os homens conseguem fazer de forma concomitante, ou seja, tudo-junto-ao-mesmo-tempo. Meu marido insiste em falar ao celular enquanto dirige. Além do erro legislativo, passível de multa e whatever, é uma ação que definitivamente não combina com os homens. Uma coisa de cada vez e pronto. Multi ação é coisa para mulher, e Omo; that´s it! E cá prá nós, com exceção da Copa, futebol é mesmo sempre a mesma coisa. Meu pai, de quem herdei o amor ao CAM, conta uma passagem hilária do início do namoro dele com mamãe. Assistindo ao clássico do domingo, mamãe teve que aprumar o coração atleticano, pois era o passe necessário para alcançar o altar. Pois bem, assim ela o fez. Torceu, cantarolou o hino e acompanhou todo o jogo. Mas, ao fim da partida não se conteve e fez a pergunta que garantiu à memória a lembrança eterna: "Benhê, por quê ninguém passa a bola praquele moço de preto?" Eita!

E para esse ano em que a torcida está com média confiança, vamos nos juntar para aumentar a sorte. Nós e todos os santos... Espero que os jogos sejam ágeis e o tempo lento. E que os jogadores tenham ira nos pés e a platéia trate-os com carinho. Não entendo muito sobre escalações, mas sei quando um gol é gol. E só faz gol o jogador que tem paixão. Mas não uma paixão assim burra, que chega e chuta. A que marca o gol, tem fases. A do feeling para sentir o momento do ataque; do esforço para interpretar a jogada; da habilidade para reconhecer parceiros e adversários e, finalmente, o controle do frio na barriga na hora da decisão: acertar a rede sem marcar impedimento. Vejam bem, não jogo bola, mas faço isso todos os dias...

Muito, muito obrigada pelos comentários em peso no post passado. Laura Friche comentou via email me levando as lágrimas que aparecem por motivação. Se pudesse, deixaria aqui linhas escritas à pena tamanho respeito às palavras. De um diálogo comum, tomam forma, viram poesia. Renato Russo já dizia: explicar o que ninguém consegue entender, o que aconteceu ainda está por vir e que o futuro não é mais como era antigamente... Quem resiste a uma boa música?

Bom jogo Brasil!
Beijos em verde e amarelo.

2 comentários:

Laura Friche disse...

Eita! Agora quem chorou fui eu! Dri, sente aí, um abração bem apertado!!!

Vamo que vamo, Brasil!!! Que graça teria nesse mundo se, para a Copa, não houvesse o Brasil? Então, importa escalação, importa é a gente torcendo - e não ter que trabalhar no dia do jogo kkkkk

BjO pra minha blogueira preferida!!!

Kizzy disse...

É... O jogo de ontem não foi lá essas coisas, né? Mas prefiro imaginar que a adaptação de muitos jogadores pioneiros em COPA...
Vamos ver se a garra toma conta no domingo, hein?
A propósito, quando é que o NAI vai conhecer LAURA FRICHE?
Bjo.
Ki.