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Say a Little Prayer for You by Aretha Franklin on Grooveshark

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Iesterdei.....


Bom dia! Hoje é quarta-feira, é dia de alegria!

Aqui quem vos escreve é uma pessoa diferente daquela da semana passada. Aquela outra era uma fã moderada dos Beatles. Sim, aquela banda que mudou a história do "The Cavern Club" e fez com que a pequena e pacata cidade de Liverpool se tornasse uma gigante referência musical para todo o mundo. Algumas pessoas da geração dos anos 60 e 70 ouviam Beatles como eu ouvi Legião, como a Naiara ouvia Leandro e Leonardo (ai, ai, ai) e como meu filho hoje escuta Justin Bieber (ai, ai, ai duplo). Era só posicionar o dial na rádio do momento (ok, não havia tantas opções...) e ficar ouvindo o iê-iê-iê. Foi um surto, uma comoção mundial, denominada beatlemania. Naquela época foi uma banda que agradou a galera, mas ninguém jamais poderia prever que tantos anos depois, eles ainda estariam nos "Top Fives" do mundo. Quem pensava isso era eu da semana passada...

Eu dessa semana, vou juntando toda a informação que já tive da história dos Beatles, da música deles e é impossível não multiplicar tudo por 64 milhões. De onde vem esse número? Na realidade, o sentido é só figurado, pois não tem como mensurar emoção. E o que eu senti vendo um beatle tocar as músicas que eu nasci e cresci ouvindo, até hoje, três dias depois, ainda não consegui definir. Confesso que eu não era a mais animada da excursão e fiquei muito mal humorada com a estratégia do meu cunhado querido para sermos os primeiros da fila. “Quê? Nem no Xou da Xuxa eu cheguei tão cedo no Projac...!” Mas, a minha opinião não teve nenhum peso e o máximo que eu pude fazer foi escolher uma roupa confortável para encarar a maratona em nome da família. “Um energético, por favor. A tarefa será árdua...”

Menino, não é que deu certo? Certamente o energético ajudou, o bom humor reinou (pensamento positivo) e o lugar que nos esperava na fila era debaixo de uma árvore! Isso quer dizer que podíamos vender nosso espaço se fosse o caso, pois o resto da galera estava sendo lentamente assada por um sol daqueles. Skol quente, Bavaria quente, Brahma quente... Mas àquelas alturas, descia redondo até uma Malt 90 quente. Já estava no clima “Paul, Paul, Paul” total. De 4 da tarde a 1 da manhã, tudo, durou 15 minutos. Os portões abriram e escolhemos o lugar que nos parecia melhor (que, claro os homens não aprovaram, isso sempre acontece em shows, cinemas...) e relaxamos à espera do amigão do John.

Cumprindo a pontualidade britânica, Paul McCartney entrou no palco e duas lágrimas insistentes caíram dos meus olhos (azuis!) e ainda bem, não atrapalharam a visão do oásis. Não consegui parar de chorar, não consegui sentar, não parei de gritar e só desviava o olhar do palco, para ver a multidão de pessoas tão extasiadas quanto eu, e meu pai tentando segurar o queixo. Gente, que coisa linda! Nem o saltinho alto, o suspensório (que combinou com meu colete), a calça modelito estranho e o blazer azul (ele pode, pode, pode!) puderam ser alvo de críticas. Era o Paul McCartney ao vivo, a cores, com o seu cabelo característico sentindo o vento brasileiro. E eu estava lá!

Eu desta semana, não sou somente apaixonada pelo Paul, sou apaixonada por música boa, por poesia, pela energia que não se encontra em qualquer lugar, e acreditando mais ainda nas migalhas. Aqueles mínimos momentos, toques, palavras, coincidências e olhares que mudam todo o curso da nossa vida. A felicidade (lembra?) é mesmo feita de migalhas.

Valeu cunhado, pela insanidade! Você brilhou no schedule!

“We love you, ye ye ye...”

2 comentários:

Beto Nogueira disse...

Foi muito mais que magico.Algo assim que dizem que existe mas pra vc tem algo como disco voador.Neguim fala que viu...sei nao!
So que agora sei que existe mesmo.E demorou 61 anos pra eu descobrir isso,rolando magic tour(alusao sim,é claro)em Sampa,muitissimo bem acompanhado graças a Deus.E tome lagrima descendo e tome lembrança da magica que foi tudo.Qdo era adolescente rolava no radio um programa chamado saudade nao tem idade.O de domingo seria Saudade nao Tem Tempo...Ja ta pegando e foi ha apenas algumas horas atras e eu ainda estou aqui,pelo trampo.Que aperto que nada...Cerveja quente mais saborosa que rolou...Multidao linda e toda torcendo pro Galo,quero dizer pto mesmo time...
Valeu amigos essa ta na primeira folha de meu registro.
Sarava Sir Paul McCartney.Lembre sempre desses brazucas que te amam e de uma força pro Ringo pra ele se animar e confirmar presença em terras Tupiniquins em 2011.
Pode ate nem agradar a todos,mas o amigo aqui estara la de novo se rolar,Deus queira...Bjm Beto Pai

Laura Friche disse...

Coisa mais legal do mundo, Dri! E esse depoimento do seu pai aí em cima? Emocionante!

Coloca a letra que seu pai compôs, Dri! ADORO! hahaha

BjO de nós todos

Laura, Jorge, Samuel e Bebê (que se recusou a mostrar se é menino ou menina)

PS: Tô gorda! ÊÊÊÊÊÊÊÊ