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Say a Little Prayer for You by Aretha Franklin on Grooveshark

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Classic mistakes


Nunca fui uma criança, embora delicada e bailarina, muito conectada às bonecas. Nem a carrinhos. Gostava de jogos e de livros. E de pessoas, de personalidades. Idolatrava o nome Ayrton Senna mesmo sem saber ao certo quem era e o que fazia. E sabia que junto do nome dele às vezes aparecia um tal Piquet. Nome que eu também respeitava embora me sentisse menos atraída. Alguma lei da física deve explicar isso daí.

Anyway, embora fosse menos simpática ao Nelson é inegável o fato de seu brilho e desempenho na história da Fórmula I. E hoje, em minha corrida matinal, ouvi no rádio um locutor irado dizer que todo o bom nome da família Piquet construído pela garra do pai, pode ir para o ralo graças à ardilagem do filho (sem reticências para conclusões pessoais). Falhas acontecem lapsos rolam. São aqueles milésimos de segundos fatídicos que dominam nossas mentes e nos fazem ir para o caminho errado ou meramente esquecer-se de algo importante. Mas deixam nossos caminhos sem volta, nossas justificativas injustificáveis, nossas histórias pedantes.

But, eu já disse aqui neste mesmo blog do bem anteriormente, que amigo é amigo... e suco de fruta é suco de fruta. E trocadilhos à parte, o que quero fazer mesmo é pedir enormes e sinceras desculpas ao nosso novo e grande amigo, o nada abominável homem da neve, ANDRÉ. Claro que não poderia cometer a mesma gafe e me esquecer do Fábio (ou Barney para os chilenos).

???

Ok ok, vou explicar.

André é amigo do Marcelo Las Gracias que estava em Santiago pela segunda vez, desta com Barney, e ambos tinham em seu destino um único desejo: esquiar. Devido a uma forte nevasca no Valle Nevado, Fred e Barney foram obrigados a abandonar o carro da dupla já que o mesmo ficou atolado na neve (até porque os carros em Bedrock não são tão preparados para isso...) e não havia condições favoráveis ao esqui, anyway. Por essa razão, Fred (ou André na vida real) acabou firmando base em nosso hotel, o mesmo indicado por nosso private guide, Rodrigo de Paula e nos tornamos amigos. Por causa deles, antecipamos nossa ida ao Valle Nevado e, com toda certeza, visitamos aquela região na condição mais favorável possível, pois não havia como ter céu mais azul, neve mais branca, vento mais frio, carabineiros mais bravos, etc, etc, etc. Descolados como só, na van de ida e volta no trajeto Santiago/Valle Nevado (longas 30 curvas na estradinha sinistra) os marinheiros de primeira com o estômago nas costas, o mau humor pegando em razão da fome e mais uma vez os Amigos da Neve (como eram carinhosamente chamados) entraram em ação. Sacaram a grande sacola feita de asas de pterossauro rex e distribuíram o Brontossauro-búrguer com Cactos-Cola. Eles brilharam e hoje moram no meu coração!

E eu tenho tanto que me redimir com os Amigos da Neve porque eles deixaram nossa viagem mais legal, mais eficiente, e a eles, Las Gracias!


Ya-ba-da-ba-doo!!!!!

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